Quem vê a floresta não dá conta do elefante?

Li nas pesquisas que ando a fazer sobre a velhice, que à medida que o tempo passa ganhamos mais acuidade para ver a paisagem do que o pormenores que a ela pertencem.

Hoje, no passeio da tarde que faço com Yogi, o meu cão, dei conta de como sou viciada no pormenor.
Sempre gostei de lupas. Elas ajudam-me a ver o que a olho nú passa-me desapercebido.

Vi ontem um documentário sobre o a duração de tempo dos sinais de trânsito.
Queixava-se uma senhora com 80 anos que eles são tão rápidos que quando ela começa a atravessar a avenida, o dito já passou a vermelho para o peão (pedestre na minha terra de nascença).

O que tem isto a ver com a meditação?
O olhar que treina a atenção nota e reconhece o pormenor e não perde a visão da floresta.

Anterior
Anterior

O basílico não gosta de chuva